sexta-feira, 3 de abril de 2015

BAMBU DO PORTO ARTHUR VAI COMEMORAR 35 ANOS NO DIA DA ÁRVORE (21/09/15)


BAMBU DO PORTO ARTHUR VAI COMEMORAR 35 ANOS NO DIA DA ÁRVORE (21/09/15)
Eu ainda era criança, quando meu pai, sr. Carlos Augusto Oliveira, morador do bairro do Porto, na Ilha do Mosqueiro, teve a ideia de plantar essa árvore. Não tinha noção e nem ideia de seu valor e importância na natureza, apenas que um dia protegeria a orla da praia do mesmo bairro, só isso ouvia. Faça sol, venha vento forte, ou marés de março, os fracos desabam, morrem, mas o Bambu tá lá, intacto, resistente e sendo ameaçado de corte, mas residente ao tempo e à caminho de completar seus 35 anos. Essa é a prova de que ficamos velhos, são ameaçados pelo tempo, pelo próprio homem, mas continuamos resistentes, à qualquer ameaça, a qualquer situação. Assim é meu pai, que com seus quase 86 anos, deu sua parcela de contribuição para o desenvolvimento da ilha do mosqueiro, como ex funcionário público. Se isso não foi muito, pelo menos cumpriu duas etapas principais da vida: criar os filhos com honestidade e dignidade, plantar uma árvore e, se não escreveu um livro, deixará essa árvore, para que se escreva a verdade, na página da vida. Tenho orgulho de dizer isso e publicar o texto abaixo, sob o título ... Leiam, vão gostar!
AS 7 VERDADES DO BAMBU
(Pe. Léo)
Depois de uma grande tempestade, o menino que estava passando férias na casa do seu avô, o chamou para a varanda e falou:
Vovô corre aqui! Explica-me como essa figueira, árvore frondosa e imensa, que precisava de quatro homens para balançar seu tronco se quebrou, caiu com o vento e com a chuva… este bambu é tão fraco e continua de pé?
Filho, o bambu permanece em pé porque teve a humildade de se curvar na hora da tempestade. A figueira quis enfrentar o vento. O bambu nos ensina sete coisas. Se você tiver a grandeza e a humildade dele, vai experimentar o triunfo da paz em seu coração.

A primeira verdade que o bambu nos ensina, e a mais importante, é a humildade diante dos problemas, das dificuldades. Eu não me curvo diante do problema e da dificuldade, mas diante daquele, o único, o princípio da paz, aquele que me chama, que é o Senhor.

Segunda verdade: o bambu cria raízes profundas. É muito difícil arrancar um bambu, pois o que ele tem para cima ele tem para baixo também. Você precisa aprofundar a cada dia suas raízes em Deus na oração.

Terceira verdade: Você já viu um pé de bambu sozinho? Apenas quando é novo, mas antes de crescer ele permite que nasça outros a seu lado (como no cooperativismo). Sabe que vai precisar deles. Eles estão sempre grudados uns nos outros, tanto que de longe parecem com uma árvore. Às vezes tentamos arrancar um bambu lá de dentro, cortamos e não conseguimos. Os animais mais frágeis vivem em bandos, para que desse modo se livrem dos predadores.

A quarta verdade que o bambu nos ensina é não criar galhos. Como tem a meta no alto e vive em moita, comunidade, o bambu não se permite criar galhos. Nós perdemos muito tempo na vida tentando proteger nossos galhos, coisas insignificantes que damos um valor inestimável. Para ganhar, é preciso perder tudo aquilo que nos impede de subirmos suavemente.

A quinta verdade é que o bambu é cheio de “nós” (e não de eu’s). Como ele é oco, sabe que se crescesse sem nós seria muito fraco. Os nós são os problemas e as dificuldades que superamos. Os nós são as pessoas que nos ajudam, aqueles que estão próximos e acabam sendo força nos momentos difíceis. Não devemos pedir a Deus que nos afaste dos problemas e dos sofrimentos. Eles são nossos melhores professores, se soubermos aprender com eles.

A sexta verdade é que o bambu é oco, vazio de si mesmo. Enquanto não nos esvaziarmos de tudo aquilo que nos preenche, que rouba nosso tempo, que tira nossa paz, não seremos felizes. Ser oco significa estar pronto para ser cheio do Espírito Santo.

Por fim, a sétima lição que o bambu nos dá é exatamente o título do livro: ele só cresce para o alto. Ele busca as coisas do Alto. Essa é a sua meta.
SEJA COMO O BAMBU... Ele verga mais não quebra...

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